É a coisa mais inocente, V E R D A D E I R A e
traiçoeira. Quando bem sentido, leva-nos a crer que finalmente chegamos ao
ápice do nosso viver e que finalmente encontramos o nosso ponto final. Mas
podemos ter vários pontos finais, ou viver numa constante indagação. De
qualquer forma, o amor nos ensina, a bem ou a mal.
Ele pode mascarar-se de negação como também
pode ser eroticamente extasiante. Não há palavra que o defina melhor que o
silêncio do nosso olhar, pois é no olhar que ele se imortaliza, se refugia e se
contempla. Na partilha de carinhos ele baixa guarda e se despe de qualquer
convicção, expondo a sua imensa F R A G I L I D A D E .
O A M O R é um verso carregado de emoção dito
no momento certo, é sinónimo de cumplicidade e simplicidade. É igual a eu e tu!
Ninguém sabe dizer de onde ele vem e para onde vai, mas por todo lado onde ele
passa, deixa marcas que o tempo não apaga e os nossos corações eternizam. O
amor é omnipresente e quando ausente deixa-nos sem propósito, sem direção.
Amar não é inato, porém, é o acto mais
nobre. É quase P E C A D O privar-se de ser inteiramente devoto a urm outro
coração.
Então agora eu sei, o
tempo todo temos estado a pecar por não nos permitirmos. Mas o nosso amor é paciente, não se deixa
mortificar pelas peripécias das estações. E nessa longa espera, nos amamos em
segredo, na virgindade do olhar, num erotismo tímido e discreto, no silêncio e
nesta doce I N O C Ê N C I A de um crescente sentimento.
É esse mesmo silêncio que hoje tornou-se
retumbante e será novamente silenciado por um beijo beijado com prazer,
quentura, adocicado pela P A C I Ê N C I A e pelos contornos do nosso amor.
Meu amor, eu te dou esta aliança
como sinal de que eu escolhi a ti para ser minha mulher e minha melhor amiga.
Receba-a e saiba que eu te amo sem medida.
Escrito por: Sheila Faiane e Dércio
Ferreira
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