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Os meus V O T O S quase P E R F E I T O S

Te amar não é um jogo de cintura, pois contigo aprendi que não é com jogos de azar que se encontra um amor verdadeiro. Encontrei-te quando menos esperava, vivi-te intensamente sem antes te conhecer e quando disse sim, não me prometeste a lua e muito menos o sol, não me falaste das loucuras do amor, mas juraste que por mim farias o impossível para me ver sorrir. Então, o nosso amor não se tornou o conto de fadas com o qual eu tanto sonhava, mas também não virou a novela mexicana que eles imaginavam. Em simples palavreado diria que é sim o sinónimo de um lindo pôr do sol com a promessa de uma linda noite de verão. 

As vezes pergunto-me se é real e se és tudo que pedi a Deus, o silêncio me responde com um suspiro misterioso que conta os segredos mais doces do futuro que a vida nos reserva e mais não diz. O que curiosamente não me deixa confusa, pois eu te amo, te amo pelo que não és e pelo que serás, te amo pelo que vivemos e por tudo que não iremos viver. Tal como aquele homem romântico incurável uma vez disse: “Mas o mundo nos chama loucos…”, mas loucos são eles que nunca compreenderão aonde pretendemos chegar. 

Somos o encaixe quase perfeito, nossas diferenças nos unem a cada dia que passa e só aumentam a vontade de ver nossas almas se fundirem. Parece possessivo esse amor, parece ter sido inventado em uma das mais majestáticas poesias de Camões, mas é tudo culpa daquele singelo beijo na boca que me faz desejar-te mais e mais todos os dias da minha vida.

Tu não és o meu plano A e muito menos o B, tu és o abecedário e eu pretendo amar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, todos os dias da minha vida até que o destino coloque um ponto final na nossa história. E, ainda que o meu temperamento se mostre mais confuso que as quatro estações, ainda que os meus defeitos torrem a tua paciência, com toda a certeza do mundo quero que saibas que eu te amo.

Prometo te respeitar e compreender até quando não mais fizer sentido e mesmo que me ponhas no limite, jamais te abandonarei.

Te vivo!

Escrito por: Sheila Faiane

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