Parece fácil ser mulher, não é? Acham que já nascemos formatadas, com tudo pré-definido: nascer, crescer, aprender desde pequena que o homem estará sempre acima de nós, que devemos respeitar sem questionamentos constantes, que a mulher é aquela que deve cuidar e manter o lar perfeito, ainda que por baixo das suas roupas carregue cicatrizes profundas. Vivemos e aprendemos que devemos nos instalar por trás deles e como sombras, servir de seu maior alicerce, mas não nos ensinam que o caminho a trilhar não é fácil e que devemos ser fortes até quando não mais nos aguentarmos em pé. Minha mãe me ensinou também que devemos baixar sempre a cabeça, a razão a eles pertence e mesmo quando não a tiverem, devemos aceitar e fingir demência – dentro de casa os meus diplomas não servem para nada, eu sou chefe do portão para fora. Sim, eu cresci nesse tipo de lar e assisti minha mãe ser espezinhada todos os dias, ainda que cumprisse com todos os requisitos de mulher ideal: obediente, dona de ...
Bem-vind@s ao meu universo de experiências e emoções, onde cada palavra é uma janela para vivências autênticas. No meu blog, mergulho de cabeça nas histórias - minhas e daqueles que cruzam meu caminho - compartilhando cada momento com a intensidade que só a primeira pessoa pode proporcionar. Aqui, tu encontrarás relatos genuínos, repletos de energia e paixão, destinados a cativar tua mente e tocar teu coração.